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Análise: Três pontos para entender o futuro da Síria | CNN Brasil

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Durante o Agora CNN deste domingo (8), a analista de Internacional Fernanda Magnotta apresentou uma análise detalhada sobre o futuro da Síria em relação aos Estados Unidos, após a saída de Bashar al-Assad. Ela destacou três pontos essenciais para compreender o cenário geopolítico que se desenha na região.

Política antiterrorismo

O primeiro ponto abordado por Magnotta é a política de contraterrorismo. Segundo a analista, “A gente está falando não só do ISIS, que há algum tempo chamava muito atenção, sobretudo do governo Trump durante o primeiro governo, mas também de outras células que ainda existem lá em parte da Síria, em parte do Iraque e que são sim preocupação de primeira ordem para os norte-americanos”.

Ela ressalta que o combate ao terrorismo continua sendo uma prioridade para os EUA, que buscarão evitar o ressurgimento de células terroristas e monitorar possíveis combatentes que possam surgir da fragmentação política na Síria.

Recursos naturais e energia

O segundo aspecto crucial, de acordo com Magnotta, está relacionado aos recursos naturais e à energia. A analista lembra que o presidente Trump fez campanha prometendo manter os Estados Unidos autônomos em relação ao petróleo, considerando-o um elemento estratégico para o país.

A região síria é rica em recursos energéticos, e o controle de campos petrolíferos por forças não aliadas aos EUA é uma preocupação significativa.

Questões geopolíticas

Por fim, Magnotta aborda as questões geopolíticas como o terceiro ponto fundamental. Ela explica que a presença ou ausência americana na região pode favorecer, ou fortalecer adversários internacionais como o Irã e a Rússia.

A analista destaca a importância estratégica da base naval russa em Tartus, no Mediterrâneo, e como isso influência o equilíbrio de poder na região.

Apesar da provável disposição de Trump em ser menos incisivo na região, Magnotta conclui que “há circunstâncias necessariamente objetivas, materiais, tangíveis de interesse dos Estados Unidos que não vão permitir que ele seja completamente ausente”.

Ela argumenta que, mesmo com uma política de relativo desengajamento, os EUA serão forçados a manter-se atentos à situação na Síria devido aos interesses estratégicos em jogo.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.

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