Redação Juruá Online
A Agência de Defesa Agroflorestal do Amazonas (ADAF) está empenhada em orientar os agricultores do município de Guajará sobre a prevenção e combate à praga conhecida como monilíase, que já afeta outras regiões do estado. Apesar de ainda não ter sido identificada em Guajará, a doença já está presente em cidades próximas, como Tabatinga, Atalaia do Norte e Cruzeiro do Sul, no Acre, aumentando a preocupação com a segurança alimentar local, especialmente em relação ao cupuaçu e ao cacau.
Na data específica de hoje, uma equipe da ADAF realizou um levantamento fitossanitário nos pomares de cupuaçu e cacau da região, com o objetivo de identificar possíveis sinais da doença. Os agricultores estão sendo alertados sobre as características da monilíase, que se manifestam através de um pó branco semelhante a talco nos frutos. A equipe entrega panfletos informativos para garantir que os produtores reconheçam a doença e tomem ações preventivas.
A monilíase é uma grave ameaça à produção local, pois pode comprometer a polpa do cupuaçu e a secagem das sementes de cacau, atividades fundamentais para muitos agricultores familiares. Para evitar a disseminação da praga, a ADAF orienta os produtores a não transportarem frutos suspeitos e a notificarem imediatamente a agência ao encontrarem características da doença.
Os especialistas da ADAF reiteram que, ao identificar um fruto contaminado, é essencial fazer a notificação para que possam iniciar os procedimentos de controle e erradicação. A agência conta com uma sede local em Guajará, onde agricultores podem tirar dúvidas e reportar qualquer suspeita de focos da monilíase. A colaboração da comunidade é vital para proteger a agricultura local e garantir a saúde dos cultivos na região.