O Ministério da Saúde divulgou, recentemente, dados sobre a hanseníase em todo o país, e o estado do Acre figura na oitava posição entre as maiores taxas a cada 100 mil habitantes, com 16,26 casos, sendo o quarto da região Norte e estando acima da média nacional, que ficou em 9,67. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, o estado com maiores taxas é Mato Grosso, com 66,20
O número total de casos em 2023 no estado foi de 111, mas apesar dos dados apresentarem casos elevados em relação ao panorama nacional, houve uma redução de 22% entre 2022 e 2023, que tiveram 143 e 111 pacientes confirmados. O último ano em que o número de registros se manteve abaixo dos 100 anuais foi 2020, com 86.
No Acre, a campanha do Janeiro Roxo, mês dedicado ao combate à hanseníase, vai levar rodas de conversas, orientações para as Uraps de Rio Branco, assim como no Barral Y Barral.
A gestora responsável pela vigilância da doença, Suilany Souza, diz que o diagnóstico precoce e acesso ao tratamento podem interromper a transmissão e evitar os casos mais extremos que levam a incapacitação física do paciente.
“Todas as ações são voltadas para a conscientização da população acerca da importância de se manter atento para os sinais e sintomas da hanseníase. Em caso de suspeita, procurar o serviço de saúde mais próximo para passar por uma avaliação clínica e laboratorial. O tratamento está disponível na rede pública de saúde”, explica ela.
Por A Gazeta do Acre