Redação Juruá Online

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) deu início, na quinta-feira, 5, às ações do Plano de Vigilância de Influenza Aviária (IA) e da Doença de Newcastle (DNC) para o ciclo 2024-2025. O plano, idealizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), tem como objetivo realizar vigilância ativa na avicultura para detectar a presença dos vírus, garantindo a implementação das medidas de biosseguridade.

Médicos veterinários do Idaf visitarão todos os estabelecimentos e produtores avícolas do estado, realizando coletas de swab da traqueia e da cloaca das aves, além da coleta de sangue para obtenção de soro. Os exames serão encaminhados para análise laboratorial fora do estado, visando comprovar a ausência de casos de influenza aviária altamente patogênica.

O Acre se mantém livre de ambas as doenças e tem seguido rigorosamente o Plano de Vigilância do Mapa, que busca a detecção precoce em populações avícolas, além de promover ações educativas para orientar a população sobre como proceder em caso de identificação de animais com sintomas.

“Durante todo o ano, seguimos os protocolos do Plano Nacional de Vigilância, realizando coletas de amostras e vistorias nas propriedades com aves, para garantir o bem-estar e a saúde da população e impulsionar o desenvolvimento da agricultura no Acre”, declarou Alan Palú, médico veterinário do Idaf.

Um único foco das doenças no estado poderia ter consequências econômicas e sociais graves para a avicultura e outras cadeias produtivas, como a de grãos, além de representar riscos à saúde humana. O Idaf orienta os produtores a estarem atentos a sinais de doença nas aves e a reportar quaisquer mudanças, como alta mortalidade, redução na produção de ovos, falta de coordenação motora, apatia e diminuição do consumo de ração e água.

Sobre Influenza Aviária

A influenza aviária é uma doença altamente contagiosa que afeta diversas espécies de aves, podendo ser transmitida por ar, água, alimentos, materiais e pelo contato com aves doentes. Uma infecção por subtipos patogênicos do vírus pode resultar em altas taxas de mortalidade e prejuízos significativos para os produtores.

Para prevenir a doença, é essencial controlar o acesso às granjas e garantir a boa estrutura das instalações, desinfetar veículos e equipamentos, e evitar o contato entre aves domésticas e silvestres.