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Acre inicia segundo semestre com redução nos alertas de desmatamento e focos de queimadas

O fato demonstra que o trabalho do governo do Acre frente aos ilícitos ambientais, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac) e parceiros, tem dado resultados.

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Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Semapi

O Acre iniciou o segundo semestre do ano com redução nos alertas de desmatamento e focos de queimadas. O fato demonstra que o trabalho do governo do Acre frente aos ilícitos ambientais, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac) e parceiros, tem dado resultados.

A informação foi mapeada pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), órgão ligado à Semapi. Os dados são do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e mostram que, de 1º a 31 de julho, o estado acumulou 24,91 km², uma redução de 68 % em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram 77,84 km² detectados.

Ainda em relação aos alertas de desmatamento, o Cigma detectou que nos primeiros sete meses do ano, de 1º de janeiro a 31 de julho, o estado acumulou 63,28 km² – uma redução de 67 %, em comparação com o mesmo período do ano passado quando foi registrado 191,90 km².

Já em relação aos focos de queimadas, os resultados também são positivos e apontam que, de 1º a 27 de julho, ocorreram 204 focos, sendo que em 2022 havia sido 350, uma redução de 58%, segundo relatório do Cigma baseado no Programa Queimadas (BDQueimadas), do Inpe.

A secretária do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas, Julie Messias, diz que o Acre tem buscado elencar o meio ambiente como pauta transversal, com a atuação das demais instituições do governo. A gestora afirmou ainda que a integração tem demonstrado resultados positivos, como indicam os dados.

“Para alcançar esses resultados já expressivos, o governador Gladson Cameli pediu que fosse feita uma força-tarefa entre as diferentes instituições do governo. Temos atuado em diferentes frentes com a educação ambiental, assembleias com produtores rurais, mutirões de regularização ambiental, finalização da atualização do Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento e Queimadas [PPCDQ] e do Zoneamento Econômico Ecológico [ZEE], além de reuniões semanais da Sala de Situação, para atuar na tomada de decisões”, relata.

Arte: Brunno Damasceno

Campanha contra as queimadas e o desmatamento

O governo, por meio da Semapi e Imac, lançou, no último dia 30, a campanha Respire Vida: Combata as Queimadas e o Desmatamento, resultado da integração entre todos os órgãos públicos ligados ao meio ambiente, visando à cooperação entre instituições no combate aos ilícitos ambientais.

O Estado já havia publicado o decreto de emergência ambiental no início de julho, com validade até dezembro, para dez municípios do Acre: Acrelândia, Brasileia, Bujari, Cruzeiro do Sul, Feijó, Manoel Urbano, Sena Madureira, Tarauacá, Rio Branco e Xapuri.

Força-tarefa foi lançada e tem a participação de vários órgãos. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Semapi

Força-tarefa pela proteção ambiental

Em ação coordenada pela Semapi e criada a partir do desdobramento do decreto de emergência ambiental, a Força-Tarefa pela Proteção Ambiental também foi lançada, no último dia 27, com a finalidade de promover a cooperação entre as diferentes instituições do Estado para combater os ilícitos ambientais.

Por Agência de Notícias do Acre

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