Cinco meses após a tentativa mal-sucedida de uma paralisação, os caminhoneiros anunciam greve nacional a partir da meia-noite da próxima segunda-feira (26/7). A categoria cobra promessas “não cumpridas” pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que recebeu muitos votos dos motoristas de caminhão nas eleições de 2018.
Dentre as cobranças, estão a redução do preço dos combustíveis, a efetivação do piso mínimo e a liberação de pedágio para veículos sem carga.
Em fevereiro, o movimento de greve não vingou porque entidades de classe próximas ao governo e caminhoneiros simpatizantes de Bolsonaro encararam a proposta como protesto político. A divisão da classe continua, mas a expectativa é que a adesão agora seja maior.
“Temos muitas entidades que na outra oportunidade foram contra a paralisação e dessa vez estão a favor”, diz José Roberto Stringasci, presidente da Associação Nacional do Transporte no Brasil. “Viram que se não fizermos algo, a categoria do caminhoneiro autônomo será extinta”.
Pelas mensagens em grupos de WhatsApp, rede social que serve como principal meio de mobilização da categoria, os organizadores apostam que o movimento será grande, pois a insatisfação dos caminhoneiros com o governo só aumenta.
Via-Metropóles