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Ataques de Israel matam 11 no Líbano, apesar de cessar-fogo, dizem autoridades | CNN Brasil

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Ao menos 11 pessoas foram mortas nesta segunda-feira (2) em ataques israelenses no Líbano, apesar do cessar-fogo com o Hezbollah, segundo autoridades libanesas.

O Ministério da Saúde do país afirmou que nove pessoas foram mortas e três ficaram feridas em ataques em Talousa e Haris, no sul, enquanto o Exército israelense disse que atingiu dezenas de alvos do Hezbollah em todo o Líbano.

Mais cedo nesta segunda, autoridades libanesas relataram duas mortes em ataques israelenses em outras partes do sul do Líbano, incluindo um integrante da segurança do Estado morto em serviço.

Os últimos ataques israelenses ocorreram logo após o Hezbollah acusar o país de violar um acordo de cessar-fogo e disparar mísseis contra uma posição militar israelense na área disputada de Shebaa Farms.

O grupo armado chamou a ação de “ataque de alerta defensivo”. O Exército israelense não relatou nenhuma vítima dos dois lançamentos de mísseis do Hezbollah, mas o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu uma resposta “forte”.

O Hezbollah destacou o ataque foi em retaliação às repetidas violações israelenses da trégua.

Moradores em Beirute também disseram à Reuters que ouviram drones voando em baixas altitudes no final da noite.

A troca de hostilidades coloca o cessar-fogo em uma posição cada vez mais frágil menos de uma semana após entrar em vigor.

A trégua proíbe Israel de conduzir operações militares ofensivas no Líbano, ao mesmo tempo que exige que o Líbano impeça grupos armados, incluindo o Hezbollah, de lançar ataques contra o país vizinho.

O presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, um aliado do Hezbollah que negociou a trégua em nome do Líbano, ressaltou que Beirute registrou pelo menos 54 violações do cessar-fogo por Israel desde quarta-feira (27).

Entenda os conflitos no Oriente Médio

No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.

A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.

Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.

A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.

Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.

Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.

Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.

Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.

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