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Com aumento de 106% nos casos de dengue, governo decreta situação de emergência no Acre

Entre janeiro e início de dezembro foram notificados 5.445 casos prováveis de dengue.

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O governo decretou situação de emergência no Acre por conta do aumento de 106,6% dos casos de dengue. O decreto foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) nessa sexta-feira (5) e é válido por 90 dias.

Dores de cabeça, no corpo, mal-estar. Esses sintomas estão entre os que costumam ser associados de imediato à dengue. Porém, a doença não se resume a essas manifestações, já que pode se apresentar em formas mais graves. O g1 conversou com a infectologista Cirley Lobato para saber os sintomas da doença e os remédios recomendados a tomar. (Veja abaixo).

Conforme dados do Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), entre janeiro e início de dezembro de 2023 foram notificados 5.445 casos de dengue no estado acreano. Destes, 3.755 deram positivos.

No mesmo período de 2022, as notificações de casos prováveis da doença totalizavam 2.635, uma variação de 106,%6 entre os períodos avaliados.

O levantamento mostra ainda que as notificações dos casos começaram entre 1º e 7 de outubro. O pico dos casos ocorreu entre 26 de novembro e 2 de dezembro quando foram registrados 575 casos prováveis da doença.

Somente a capital Rio Branco confirmou 779 casos da doença em 2023. Nenhum óbito causado pela doença foi registrado. Na primeira semana de 2024, são atendidos, em média, 400 casos por dia de suspeita de dengue nas unidades de referência.

Casos prováveis de dengue entre janeiro e dezembro de 2023 — Foto: Reprodução

Casos prováveis de dengue entre janeiro e dezembro de 2023 — Foto: Reprodução

O decreto governamental destaca também um aumento nas síndromes febris ocasionadas pelas arboviroses urbanas, que são dengue, Zika e Chikungunya.

“Informações baseadas nos dados das Unidades Básicas de Saúde e, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), como do 2º Distrito, Franco Silva, Cidade do Povo, em Rio Branco, e Jaques Pereira, em Cruzeiro do Sul, além do Hospital de Urgência e Emergência, em Rio Branco, o Hospital Raimundo Chaar, em Brasiléia, e demais unidade hospitalares do Estado”, diz parte decreto.

g1

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