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Número de imigrantes volta a crescer na fronteira e casas de apoio estão lotadas

Somente na cidade de Assis Brasil, o número de imigrantes que passaram pela casa de apoio saltou de 100 para 500 entre janeiro e fevereiro.

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A crise política que se arrasta há meses no Peru fez com que o fluxo de imigrantes voltasse a crescer nas cidades acreanas que fazem fronteira com Peru e Bolívia. Com isso, as casas de apoio montadas no Acre para atender essas pessoas estão com lotação máxima.

Atualmente existem três casas de apoio no estado, sendo uma em Assis Brasil, outra em Brasiléia e uma em Rio Branco. Segundo o secretário estadual de Assistência Social, Lauro Santos, as três estão “colapsadas”.

Somente na cidade de Assis Brasil, o número de imigrantes que passaram pela casa de apoio saltou de 100 para 500 entre janeiro e fevereiro. A informação foi confirmada ao neste sábado (11) pelo prefeito, Jerry Lima. Neste sábado, o abrigo no município está com 35 adultos, que é a capacidade máxima.

“Temos aqui o acompanhamento diário da entrada e saída de imigrantes no nosso abrigo. Fizemos o comparativo em relação ao mês de janeiro e tivemos um aumento significativo. Em janeiro, tivemos pouco mais de 100 imigrantes que passaram pela nossa casa de apoio e no mês de fevereiro ultrapassamos os 500. Noticiamos isso ao governo do estado, através da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, e depois disso nos reunimos em Rio Branco”, disse o prefeito.

Ainda segundo Lima, a maioria dos imigrantes é de venezuelanos, mas também há colombianos e pessoas de países africanos. “Acredito que muitos estavam em território peruano, mas com o agravamento da crise, buscam o Brasil com mais intensidade.”

Em Brasiléia, uma casa de acolhimento abriga imigrantes que chegam tanto na cidade como em Epitaciolândia. O local fica em uma área cedida pela igreja Católica. Segundo o secretário municipal de Assistência Social de Brasileia, Djahilson Américo, atualmente o local conta com 48 imigrantes.

“Até janeiro, nós estávamos com uma média de pouco mais de 20 pessoas por dia no abrigo. Mas agora estamos com mais de 40. Estamos acima da capacidade e olha que conseguimos encaminhar 16 pessoas para o abrigo de Rio Branco, e no momento está bem difícil, porque na capital também está lotado, pelo que nos informaram”, afirmou Américo.

Com informações G1

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