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56% da população do Acre vive em municípios com saneamento irregular, indica estudo

Os dados mostram que os 44% restantes vivem em cidades isentas de apresentar a documentação necessária para concessão dos serviços.

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Redação Juruá Online

Um estudo do Instituto Trata Brasil, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo site Brasil 61, revela que, após quatro anos da aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, 56% da população do Acre reside em municípios com contratos irregulares para a prestação de serviços de água e esgoto.

Os dados mostram que os 44% restantes vivem em cidades isentas de apresentar a documentação necessária para concessão dos serviços. Os municípios regulares investem, em média, quase R$ 90 a mais por habitante em comparação aos que possuem contratos irregulares, representando um investimento mais de duas vezes superior.

Luana Pretto, presidente do Trata Brasil, destacou que, entre os mais de 5.500 municípios brasileiros, 579 ainda não conseguiram comprovar a capacidade financeira para garantir o acesso universal ao saneamento, deixando mais de 10 milhões de pessoas em situação precária.

Além disso, uma pesquisa do IBGE no início do ano apontou que três cidades do Acre, Bujari, Jordão e Marechal Thaumaturgo, apresentam graves falhas nos serviços de saneamento básico, como coleta de lixo inadequada e a ausência de banheiros exclusivos.

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