O Acre se destaca como um dos estados com maior taxa de analfabetismo entre eleitores, com 17,7% dos 612.448 eleitores aptos no estado sendo analfabetos. Essa taxa é seis vezes maior que a de Santa Catarina, que possui apenas 2,7% de eleitores iletrados.

O estado amazônico fica atrás apenas de Alagoas em relação ao número total de eleitores analfabetos, situando-se entre os nove estados com maior número de eleitores que não sabem ler e escrever.

Apesar da redução do número de analfabetos aptos a votar em nível nacional nos últimos 12 anos, o problema continua presente. Para as eleições municipais de 2024, 5,5 milhões de brasileiros analfabetos estão aptos a votar, representando 3,57% do total de 155,9 milhões de eleitores.

No Acre, o número de analfabetos aptos a votar representa 10% dos 561.261 eleitores que participaram das últimas eleições municipais em 2020.

A inclusão dos analfabetos no sistema eleitoral brasileiro em 1985, após a Emenda Constitucional nº 25, trouxe mudanças significativas no processo de votação. A adoção do sistema de voto por números, em substituição à escrita por extenso, facilitou a participação dos eleitores iletrados, tornando-se a base para a implementação da urna eletrônica em 1996.

Com informações do Contilnet