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Servidor da Ufac nega envolvimento em irregularidades no processo seletivo do Curso de Medicina da universidade

O diretor contestou veementemente a denúncia anônima, afirmando que não gerenciou, nem participou do certame, e que nunca teve acesso a nenhum documento a respeito. Ele também ressaltou que, enquanto diretor do CCSD, nunca tomou conhecimento ou teve acesso ao conteúdo de provas e similares.

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Redação Juruá Online

Em janeiro de 2024, o jornal Juruá Online divulgou que dois funcionários da Universidade Federal do Acre (UFAC) estavam sendo investigados pela Polícia Federal por suposta falsidade ideológica. A suspeita era de que uma professora do curso de enfermagem da UFAC teria falsificado documentos para obter vaga residual no curso, alegando ter se graduado em Medicina em um campus da Universidade Estácio de Sá do Campo 1 – Presidente Vargas, instituição essa que não oferece tal curso.

A Polícia Federal, em conjunto com a Universidade Federal do Acre (UFAC), investigam o caso, após uma denúncia anônima registrada na plataforma Fala.Br, da Ouvidoria da UFAC. O caso foi repassado ao Ministério Público Federal, que acompanha as investigações. Diante das denúncias, a UFAC instalou uma comissão especial para apurar as possíveis irregularidades por meio de um inquérito administrativo.

O diretor do Centro de Ciências de Saúde e do Desporto (CCSD) da UFAC, Carlos Frank Viga Ramos, também estava sendo investigado por supostamente ter mediado o acesso da acusada às questões da prova do concurso. No entanto, Carlos Frank nega ter qualquer envolvimento com o caso ou qualquer participação na suposta fraude.

O diretor contestou veementemente a denúncia anônima, afirmando que não gerenciou, nem participou do certame, e que nunca teve acesso a nenhum documento a respeito. Ele também ressaltou que, enquanto diretor do CCSD, nunca tomou conhecimento ou teve acesso ao conteúdo de provas e similares.

Carlos Frank Viga Ramos declarou que, se houver fraude no processo seletivo, os responsáveis por conduzir o certame devem ser responsabilizados e que as medidas cabíveis devem ser tomadas.

Em seu depoimento, o diretor afirmou que é namorado da acusada, que é diretor do CCSD, e que não teve contato com o processo seletivo, nem com o processo de admissão da acusada. Ele também reforçou que, como diretor do centro, não pode interferir na banca de concurso, nem mesmo informalmente.

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