Uma pesquisa realizada no Hospital St Gallen, da Suíça, aponta que pessoas infectadas pelo coronavírus no início da pandemia foram mais propensas a desenvolver a Covid longa quando comparados ass infectados pela onda da variante Ômicron.
A pesquisa usou as informações médicas de 1,2 mil profissionais da saúde, a idade média deles correspondia a 43 anos. Os médicos, enfermeiros e auxiliares foram submetidos a testes regulares para a Covid-19, com swabs nasais e testes de anticorpos.
Todos os participantes do estudo pegaram a doença ao menos uma vez, seja pela versão do original que circulou no início da pandemia, pela variante Ômicron ou pelas duas cepas.
Durante um período de um ano e seis meses, os participantes responderem três questionários a respeito dos sintomas que estavam experimentando. As opções de sintomas incluíam perda de olfato e paladar, cansaço e fraqueza, esgotamento e exaustão e queda de cabelo.
Conclusão
O estudo, que será apresentado no Congresso Europeu de Microbiologia Clínica em abril, concluiu que os profissionais da saúde infectados com o vírus original tinham até 67% mais chances de apresentarem sintomas da Covid longa. Os infectados pela Ômicron, por sua vez, tinham uma chance significativamente menor de seguirem com sintomas após a doença.
“Com a Ômicron ainda dominante globalmente hoje, nossos resultados devem fornecer segurança para aqueles que estão contraindo a Covid-19 pela primeira vez, bem como para aqueles que já tiveram o vírus do tipo selvagem”, pontua a pesquisadora Carol Strahm, autora do trabalho .
Com informações Metrópoles