Com o objetivo de promover sustentabilidade, os alunos do curso de Ciências Biológicas, da Universidade Federal do Acre (Ufac) iniciaram, no último dia 18 de abril, o projeto “Recicla Ufac”, que faz a coleta de garrafas pet e latas que são descartadas no local.
O projeto foi criado e é coordenado pelo professor doutor Edson Guilherme da Silva, que foi quem teve a ideia e lançou como projeto de extensão do curso, feito com os alunos do 8° período e do Centro Acadêmico de Ciências Biológicas. Ele disse que em menos de um mês já foram coletados 122 quilos de garrafas pet e outros 20 quilos de latinhas.
“Descobri que existem aqui cooperativas que compram esse material e mandam para São Paulo. E por que não a gente juntar esse material produzido aqui dentro da universidade e na circunvizinhança daqui e mandar para a cooperativa para ser reciclado? Então, essa foi a ideia do projeto”, contou o professor.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/c/l/T5RnrNRBmlYYdlScgz3A/recilc.png)
Projeto tem como objetivo a sustentabilidade — Foto: Arquivo/Centro Acadêmico Ufac
Para realizar a coleta, foi montado um contêiner, além de outros recipientes que estão espalhados dos quiosques e o projeto acaba envolvendo toda a universidade.
“Estamos incentivando os alunos a recolherem nas suas casas, a trazer para cá e também de toda universidade. Então, através dos alunos também trabalhamos a vizinhança, familiares e temos a parceria com a cooperativa que vem aqui e compra esse material e manda para São Paulo”, acrescentou.
Cada quilo de garrafa pet é vendido a uma média de R$1 e o que for arrecadado ao longo do ano deve ser utilizado para quando a turma for formar, ser adquirida a placa de formatura com os nomes dos formandos.
“Cada garrafa coletada é uma a menos que vai deixar de ser lançada no igarapé, no bueiro, no chão, na floresta. O objetivo não é financeiro é a sustentabilidade, porque o dinheiro não vai para o aluno diretamente, mas para a placa e aquilo que sobrar, vamos fazer panfleto e investir na continuidade da ação, e promover cada vez mais a conscientização da pessoa”, concluiu.
Por G1