Trabalhadores da educação pública estadual deram início nesta quinta-feira (13) à greve por tempo indeterminado. O movimento foi aberto com um adesivaço em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e do Palácio Rio Branco.
Na ocasião, os grevistas adesivaram vários carros e motos que passaram pelo local para chamar a atenção da sociedade para a importância da valorização do trabalhador público.
A greve foi deflagrada na semana passada, motivada pelo não pagamento de benefícios prometidos, como auxílios para cobrir gastos com o trabalho remoto durante a pandemia.
Além disso, eles cobram da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (SEE) a reestruturação do plano de cargos e carreiras, o pagamento da VDP e a vacinação dos professores contra a Covid-19.
O movimento denunciam ainda excesso de turmas para professores, excesso de alunos por turma, ausência de educadores por disciplinas e o não chamamento de cursados.
Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, mais de 90% das escolas aderiram ao movimento . “É uma greve inédita no Acre”.
Ela criticou o governo pelo “sucateamento” da educação pública e chamou de “covardes” os deputados que retiraram a assinatura da CPI da Educação, que queria investigar suposto escândalo de corrupção a pasta mas que foi sepultada após os parlamentares Fagner Calegário (Podemos) e Jonas Lima (PT) desistirem de subscreverem a proposta.
Na segunda (10), os grevistas fizeram carreta com início no estacionamento da Arena Acreana, no Segundo Distrito. O ato seguiu até o Centro de Rio Branco, passando pela Casa Civil e o Palácio.
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