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Pit bull mata criança de 2 anos e deixa o irmão dela ferido, em Luziânia

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Segundo depoimentos de testemunhas aos policiais, o cachorro que atacou os meninos era da família. Os PMs sacrificaram o animal antes de também serem mordidos.

Um menino de 2 anos de idade morreu após ser mordido no pescoço por um cachorro da raça pit bull, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. O irmão dele, de 7 anos, também foi atacado, mas sobreviveu.

O acidente aconteceu no fim da tarde de domingo (18). De acordo com registro feito na Polícia Civil, policiais militares estava fazendo uma ronda pelo setor Parque Paulistano Gleba A quando viram o cachorro com a boca ensanguentada e ouviram gritos desesperados de uma das residências.

Segundo os policiais, as testemunhas que estavam no local contaram que os dois irmãos tinham sido atacados e foram levados imediatamente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, onde o menino de 2 anos morreu.

O irmão só teve ferimentos no braço. Após ser atendido pela equipe médica, ele voltou para casa para se recuperar.

Os PMs foram ao encontro do cachorro, mas relataram que o animal tentou atacá-los, por isso precisaram atirar. O corpo do pit bull foi colocado no carro da corporação para evitar que as testemunhas o pegassem, já que demonstravam muita raiva contra o animal, e recolhido por um técnico do Centro de Zoonoses de Luziânia em seguida.

Segundo informações do órgão, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVE) deve levar a cabeça do animal para ser examinada em Goiânia e verificar se ele estava sadio.

Pit bull é morto por PMs que afirmaram que também seriam mordidos caso não atirassem — Foto: Reprodução/PM

Pit bull é morto por PMs que afirmaram que também seriam mordidos caso não atirassem — Foto: Reprodução/PM

Investigação

A Polícia Civil registrou que ouviu os policiais e o pai das crianças e avaliou que não havia necessidade ou informações suficientes para prisão em flagrante de nenhum dos responsáveis. A mãe e outros familiares estavam na UPA com as crianças no momento do registro policial e, por isso, não foram ouvidos, mas devem ser chamados para falar sobre o caso.

A reportagem também tenta contato com a delegada plantonista que atendeu à ocorrência no domingo, mas as ligações não foram atendidas. Segundo a Polícia Civil, o caso é investigado no 1ª DP da cidade a princípio como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.

O corpo do garoto de 2 anos foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para ser periciado. A reportagem entrou em contato com a Polícia Técnico-Científica, por mensagem, às 9h51, para pedir informações sobre o caso e aguarda retorno.

G1 GOIÁS

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