Deputado Pedro Longo retirou o requerimento que pedia a instalação de uma outra CPI da Educação, para investigar o período de 2016 a 2020
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) lamentou a retirada das assinaturas dos deputados Jonas Lima (PT) e Fagner Calegário (Podemos) do pedido de CPI apresentado pelo deputado Daniel Zen (PT), que visava investigar a malversação de recursos na Secretaria de Estado de Educação. Edvaldo disse que prevaleceu o interesse privado sobre o público.
“O que houve foi um rasgar do Regimento da Casa. Houve uma disputa entre a política e os negócios. E na disputa da política e os negócios, venceram os negócios. Houve uma disputa entre o interesse público e o interesse privado, e prevaleceu o interesse privado. Houve uma disputa entre a transparência dos atos e as negociações não republicanas. Foi isso que demorou 21 dias. Depois de 21 dias prevaleceu os negócios no escurinho do cinema”, disparou parlamentar, líder da oposição na Assembleia.
Edvaldo acrescentou dizendo que a CPI da Educação foi velada ontem e enterrada hoje. “O que demonstra que depois de 21 dias, o governo chegou no termo e retirou duas assinaturas. Portanto, é preciso subscrever e deixar bastante claro que tipo de disputa houve. Não dar para tapar o sol com a peneira. O respeito as minorias precisa ser legítimo também”, defendeu.
Após lido o requerimento e deferido pelo presidente da Mesa, a Casa Legislativa tinha 48 horas para publicar o documento no Diário do Legislativo, o que não foi feito após 21 dias.
Com a retirada das assinaturas de Jonas Lima (PT) e Fagner Calegário (Podemos), a CPI proposta pelo deputado Daniel Zen foi enterrada. Sendo assim, o deputado e líder do governo, Pedro Longo, também fez a retirada do requerimento de autoria dele, que pedia a instalação de uma outra CPI da Educação, para investigar o período de 2016 a 2020.
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