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Gantz diz que Israel esgotou todas as opções diplomáticas com Hezbollah | CNN Brasil

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Israel esgotou todas as opções diplomáticas com o Hezbollah, disse o presidente do Partido da Unidade Nacional de Israel, Benny Gantz, que faz parte da oposição ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, nesta quinta-feira (26).

Israel “esgotou todas as oportunidades diplomáticas possíveis para tentar impedir o ataque do Hezbollah contra o povo do norte de Israel”, comentou Gantz ao chanceler alemão, Olaf Scholz, durante uma visita à Alemanha.

Um dos mais proeminentes desafiantes políticos de Netanyahu, Gantz deixou o governo em junho, quando renunciou ao cargo de ministro do gabinete de guerra, após acusar o premiê de impedir o país de avançar em direção a uma “vitória real” em Gaza.

Nesta quinta-feira, Gantz repetiu o discurso do governo israelense, dizendo que o país estava determinado a desmantelar as capacidades do Hezbollah.

Ele também afirmou que o país está pronto para “responsabilizar o Estado do Líbano pelo terror originário de seu território e facilitar um acordo sustentável que acabará distanciando o Hezbollah da fronteira com Israel”.

Os comentários de Gantz acontecem um dia após o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, pontuar a repórteres que seu país prefere uma “solução diplomática” no Líbano.

Ainda assim, Danon destacou que Israel não hesitaria em “usar outros métodos para mostrar ao outro lado que estamos falando sério”.

Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.

O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu após um ataque aéreo israelense. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.

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