Redação Juruá Online
Cleicilene Lopes, de 28 anos, moradora do Ramal da Olivença, está enfrentando desafios devido à falta de energia elétrica que já dura quatro dias. Como dona de casa e mãe de cinco crianças pequenas, Cleicilene descreve a situação como extremamente complicada. “Não temos água gelada e precisamos incomodar os vizinhos que ainda têm energia para armazenar alimentos”, compartilhou Cleicilene, destacando as dificuldades que ela e sua família estão enfrentando.
Enquanto espera pelo apoio das autoridades locais, Cleicilene destaca que muitos outros moradores da região enfrentam a mesma situação. A atenção precisa ser redobrada, especialmente por causa das crianças.
Outra moradora afetada pela cheia é Cristiana Araujo da Silva, de 45 anos, também dona de casa e mãe de quatro filhos. Por preocupações com a segurança de seus filhos, Cristiana teve que alugar uma casa temporária, já que sua residência está coberta pelas águas. “Não tenho condições financeiras, usei o dinheiro destinado à alimentação das crianças, mas prefiro garantir a segurança delas”, explicou Cristiana.
Apesar das dificuldades enfrentadas, Cristiana afirma que não recebeu nenhum auxílio das autoridades locais até o momento. Ela menciona que, embora não tenha acionado a Defesa Civil devido à falta de conhecimento sobre os procedimentos adequados, já encontrou cobras dentro da residência de seus familiares, aumentando ainda mais suas preocupações com a segurança de sua família.
De acordo com informações da Energisa, 508 clientes estão sem energia na região, e no bairro Miritizal, outros 300 clientes também estão sem energia por questões de segurança. A situação continua sendo monitorada pelas autoridades locais, enquanto os moradores aguardam o restabelecimento da energia elétrica e o suporte necessário para enfrentar os desafios decorrentes da cheia.