Os diretores das escolas da rede municipal não assinaram o documento encaminhado pela Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco (Semec) de retorno das aulas presenciais. Eles discordam da circular que responsabiliza os diretores das escolas dos supostos casos de covid-19 registrados no espaço escolar, depois da chegada da nova variante Delta na capital acreana. “A Semec está jogando o pepino nas costas dos diretores das escolas”, lamentou o diretor de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Ronilton Honorato.
O sindicalista cobrou melhores condições de trabalho nas escolas da rede municipal, pois falta material de proteção individual, aparelho de aferição da temperatura, distribuição de máscara de proteção e álcool gel. Orientou os gestores a não assinarem a circular da Semec, porque o documento joga a responsabilidade nas costas dos gestores municipais. “Vamos buscar conversar com a secretária municipal de Educação, Nabyra Bestene para correção deste documento”, prometeu o sindicalista.
O Ministério Público Estadual chegou a notificar algumas escolas da rede privada por descumprimento aos protocolos de biossegurança, mas a Promotoria Especializada de Defesa da Saúde não divulgou o nome dos estabelecimentos de ensino. As escolas privadas estão autorizadas pelo Comitê Acre sem Covid retomar as aulas presenciais com acolhimento de 30% dos alunos matriculados, mas seguido todos os protocolos sanitários.
O ensino híbrido com aulas presencias e não presenciais para evitar aglomerações nas salas de aula. A previsão que tenha um calendário alternado em dias ou turnos para atendimento presencial dos estudantes, em grupos, mas sempre respeitado o distanciamento de 1,5 m (um metro e meio) entre carteiras, em todas as direções (anterior, posterior e laterais).
A determinação de manter os estudantes e professores em pequenos grupos fixos que não se misturem, através de ‘bolhas’, ‘cápsulas’, ‘círculos’ e ‘esquadrões seguros’, conforme determinação da Resolução 209/2020 do Conselho Estadual de Educação (CEE). O retorno escalonado, com horários diferentes e seguindo o percentual de 30% de alunos matriculados em cada turma da série finalista, mas com a mudança de bandeira pode aumentar esse percentual previsto.
Por A Tribuna