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Desmatamento no Acre chegou a 64.147 hectares deixando o estado entre os 10 que mais perderam vegetação em 2021

O desmatamento no Acre aumentou 13% em 2021, segundo o Relatório Anual de Desmatamento no Brasil (RAD), do MapBiomas. Dados do levantamento apontam que o estado perdeu 64.147 hectares da cobertura de vegetação nativa no período.

Em 2020, o estado tinha registrado uma perda de mata nativa de 56.577 hectares e ocupava o oitavo lugar no ranking nacional. Com o aumento registrado no último ano, caiu para a 9ª posição entre os 26 estados e o Distrito Federal.

Entre as 50 cidades que concentram 49,4% do desmatamento de todo país, está o município de Feijó, no interior do Acre, com uma área de 12.044 hectares derrubadas. A cidade está em 23º, e apresentou aumento de 38% em relação ao ano anterior. Sena Madureira (8.228 ha) e Tarauacá (6.964 ha) também constam na lista.

Em todo país, o aumento foi de 20% em 2021. Segundo o levantamento, foi desmatada uma área de 16.557 km² em todos os biomas. Apesar de ocupar a segunda colocação, o Amazonas foi estado que teve o maior aumento dos desmatamento, de 50% ao todo, um total, 194.498 hectares. A primeira colocação é do estado do Pará, que desmatou 402.487 hectares.

 Neste ano já foram identificados no estado 266 focos de queimadas — Foto: Consuela Gonzalez
Neste ano já foram identificados no estado 266 focos de queimadas — Foto: Consuela Gonzalez

Queimadas no estado

O desmatamento acaba tendo como resultado as queimadas, com isso, dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que de janeiro até o dia 17 de julho deste ano já foram identificados no estado, 266 focos de queimadas.

Esse dado representa um aumento de 14% em relação ao ano anterior quando foram registrados 232 focos.

MP faz força-tarefa

Para atuar tanto no combate ao desmatamento como das queimadas ilegais, o Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC) reativou, na última semana, a força-tarefa de combate a estas práticas.

O grupo tem como objetivo acompanhar, fiscalizar e implementar ações que garantem a defesa e a proteção do meio ambiente, e evitar as queimadas e os desmatamentos ilegais.

A força-tarefa deve reunir os órgãos de fiscalização, numa estratégia para tentar combater e prevenir as queimadas. O grupo é coordenado pelo Centro de Apoio Operacional Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo (Caop-Maphu) é integrado por membros do MP que atuam com atribuições na tutela do meio ambiente.

Com informações g1

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