“Não se trata do passado: os verdadeiros problemas estarão no futuro. Trata-se de um risco ecológico, porque são animais de grande porte com capacidade de mudar o ecossistema”. Esse aviso, de um biólogo colombiano especializado em mamíferos aquáticos, foi o que me levou a investigar a história do hipopótamo.
Eu estava conversando com a Dra. Nataly Castelblanco, uma cientista da Universidade Quintana Roo que no início deste ano escreveu um estudo destacando o perigo de conservação que uma população selvagem de hipopótamos representa para a vida selvagem colombiana.
Eu a havia procurado porque seu estudo estava ganhando força e gerando alguma controvérsia na mídia colombiana.
A história dos hipopótamos é alimento regular para jornalistas estrangeiros na Colômbia, especialmente porque eles foram trazidos para a Colômbia por Pablo Escobar, o notório rei da cocaína de Medellín, que na década de 1980 reinava supremo no país.
O controle de Escobar do tráfico de cocaína da Colômbia, o maior produtor mundial, para os Estados Unidos, o maior mercado, o tornou incrivelmente rico – o suficiente para comprar quatro hipopótamos para seu zoológico particular em Hacienda Napoles, seu extenso rancho às margens do rio Magdalena no centro da Colômbia.
Via-CNN