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Com seca do Rio Acre, Depasa utiliza bombas flutuantes para evitar desabastecimento de água na capital

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Depasa instalou três conjuntos de bombas para manter a vazão de água e garantir o abastecimento em Rio Branco. Nessa terça (20), Rio Acre marcou 1,96 metro.

Com a capital acreana já enfrentando uma seca severa do Rio Acre, o Departamento de Água e Saneamento do Acre (Depasa) já utiliza bombas flutuantes para evitar o desabastecimento de água. Nessa terça-feira (20), o Rio Acre marcou 1,96 metro.

Sem chuvas, a Defesa Civil Municipal também se prepara para abastecer comunidades que dependem de poço artesiano com carros-pipa.

Em entrevista à Rede Amazônica Acre, o diretor de operacional do Depasa, Alan Ferraz, explicou que as bombas foram instaladas ao longo do ano para a utilização no período de seca. As equipes instalaram três conjuntos de motobomba, que jogam 990 litros para serem tratados.

“A medida que sempre fazemos é que nossa equipe sempre faz a manutenção preventiva na parte mecânica, elétrica e mantendo o equipamento no melhor possível do abastecimento”, frisou.

Depasa utiliza bomba flutuante para garantir abastecimento em Rio Branco — Foto: Ana Paula Xavier/Rede Amazônica Acre

Depasa utiliza bomba flutuante para garantir abastecimento em Rio Branco — Foto: Ana Paula Xavier/Rede Amazônica Acre

Ferraz falou também que mesmo com todos os cuidados, há o risco de a capital acreana ficar sem água.

“Nesse período não é fácil buscar água no rio, fica muito baixo, a dificuldade de trazer água é maior, os conjuntos motobomba precisam ser muito bons para manter essa vazão, mas acaba baixando essa vazão e pedimos que a população tente não desperdiçar água porque está difícil fazer a água chegar até o usuário nessa época”, reforçou.

O diretor falou também que o Depasa vai continuar usando bomba flutuante após o período de estiagem. Mesmo com o baixo nível, ele garante que a vazão está sendo mantida e o plano de distribuição segue normal.

“Essa bomba, na verdade, vamos deixar definitivamente. O que trabalhamos agora é com os inversores de frequência, que quando o rio vai subindo vamos mudando a rotação e forçando menos ela”, concluiu.

Por G1 AC

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