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Blinken se reunirá com autoridades da Turquia para discutir Síria | CNN Brasil

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse que se reunirá com o presidente Recep Tayyip Erdogan e com o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, para discutir a situação na Síria e focar em “impedir que qualquer um dentro ou fora do país coloque interesses pessoais à frente dos interesses do povo sírio”.

“Tive muitas ligações nos últimos dias com parceiros na região e todos concordaram com a necessidade de ter uma abordagem unificada para promover nossos interesses comuns”, declarou Blinken a repórteres.

Blinken afirmou que conversou com o rei Abdullah II da Jordânia e com o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, enquanto esteve no país “para construir e desenvolver essa abordagem unificada” em relação à Síria.

“Continuarei essas conversas com o presidente Erdogan e com o ministro das Relações Exteriores, Fidan, na Turquia”, destacou.

Blinken reiterou o compromisso dos EUA de impedir o crescimento do Estado Islâmico na Síria após a queda do regime de Bashar al-Assad.

“Como demonstramos, os Estados Unidos estão determinados a evitar que isso aconteça”, compartilhou Blinken, referindo-se ao reagrupamento do Estado Islâmico.

Entenda o conflito na Síria

O regime da família Assad foi derrubado na Síria no dia 8 de dezembro, após 50 anos no poder, quando grupos rebeldes tomaram a capital Damasco.

O presidente Bashar al-Assad fugiu do país e está em Moscou após ter conseguido asilo, segundo uma fonte na Rússia.

A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.

Saiba quem é o líder rebelde sírio e o grupo que derrubou Bashar al-Assad

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