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Acre deixa de arrecadar mais de R$ 4 milhões com o congelamento do preço dos combustíveis, aponta Sefaz

Com o anúncio do novo congelamento do valor nominal dos combustíveis, que passou a vigorar no dia 1 de fevereiro de 2022, o Estado do Acre deixou de arrecadar R$4.773.441,13 milhões devido ao congelamento anterior. A informação leva em conta o levantamento feito pela Secretaria de Fazenda (Sefaz).

Segundo os dados, em novembro de 2021 o estado deixou de arrecadar 1.436.742,79 milhões; 1.443.212,85 milhões em dezembro de 2021; e 1.893.485,48 milhões em janeiro de 2022, resultando num montante de 4.773.441,13 milhões que deixaram de entrar nos cofres públicos.

A medida provoca uma grande perda na receita do Estado, o que, na visão da Sefaz, resultará em menos recursos para educação, saúde, segurança, assistência social, investimentos, ou em políticas de valorização para os servidores e, principalmente, a diminuição de repasses aos municípios.

Desde o primeiro congelamento, iniciado em 1 de novembro de 2021, a Sefaz segue tendo como base de cálculo por litro o valor de R$ 5,7673 para o Etanol Hidratado; R$ 8,9998 Gás Liquefeito de Petróleo; R$ 6,7959 para Gasolina Aditivada; R$ 6,7959 para Gasolina Tipo C; R$ 5,9174 para Óleo Diesel S10; e R$ 5,8740 para o Óleo Diesel S500, conforme ATO COTEPE PMPF 38/2021 de 22 de outubro de 2021.

De acordo com o secretário da Receita Estadual da Sefaz, Clóvis Gomes, a proposta do congelamento representa um esforço do Estado para conter a alta dos combustíveis, mas não anula os postos de praticarem outros preços. “A política de preços praticada pela Petrobras tem resultado em constantes aumentos de preços dos combustíveis. Desde o congelamento da base de cálculo pode-se perceber que a alíquota de ICMS do Estado não é a ‘vilã’ do aumento dos preços”, disse.

De acordo com análise feita pela secretaria de 15 a 20 de janeiro deste ano, atualmente o preço médio praticado nas bombas de combustível da gasolina Tipo C (comum) do estado é de R$ 7,3719, conforme tabela abaixo.

Preço ponderado dos combustíveis nos municípios. Fonte Sefaz.

O secretário ressalta, ainda, que mesmo diante do posicionamento do estado favorável ao congelamento, “ficou evidente que não resolveu o problema e nem diminuiu a volatilidade do preço do combustível nesse período”.

Clóvis explica que o ICMS é que se ajusta ao preço do combustível e não o preço que se ajusta ao ICMS, permanecendo a alíquota de 17% para o diesel e de 25% para a gasolina desde 2004. “Há 18 anos a alíquota do imposto permanece a mesma sobre o combustível”, enfatizou.

Por SECOM

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