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A quase uma semana, equipes trabalham no resgate de UBS fluvial de Rodrigues Alves

O secretário Aluildo José ainda não realizou um balanço dos prejuízos, mas garantiu que, durante a suspensão dos atendimentos na unidade fluvial, as comunidades não ficarão desassistida.

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Redação Juruá Online

A Unidade Básica de Saúde Fluvial de Rodrigues Alves, ancorada na comunidade Agrovila do Muju, tombou após encalhar em um banco de areia. O incidente deixou mais da metade da estrutura da balsa submersa nas águas do Rio Juruá, gerando preocupações sobre a continuidade dos serviços de saúde essenciais para a população ribeirinha.

Aluildo José, secretário municipal de Saúde, afirmou que as equipes estão dedicadas ao resgate da balsa e à sua posterior reforma. “É um prejuízo, mas o importante é resolver a situação e recuperar a embarcação, que é fundamental para a comunidade”, destacou. A balsa, que estava em operação há quase um ano, oferece atendimentos médicos, de enfermagem, fisioterapia e odontologia semanalmente.

O Terceiro Sargento Isnard Verner, comandante da guarnição Náutica do Corpo de Bombeiros, explicou o processo de elevação da balsa, que envolve mergulhadores e técnicas de ancoragem. Ele relatou que, após três dias de trabalho, a embarcação foi parcialmente retirada da água, mas o processo é lento e perigoso devido à tensão dos cabos utilizados.

Cerca de 50 pessoas, incluindo funcionários públicos e empresários locais, estão envolvidos na força-tarefa de resgate. Mauri Barbosa, gerente do DERACRE na região do Juruá, informou que máquinas e equipamentos estão sendo mobilizados para auxiliar no trabalho, conforme solicitado pelos prefeitos locais.

A UBS fluvial é vital para a assistência médica às comunidades ribeirinhas, oferecendo consultas, vacinas e exames básicos. A interrupção dos serviços preocupa moradores como D. Maria, que há 40 anos reside na região e depende da balsa para atendimento médico. “Agora, terei que me deslocar para longe para conseguir tratamento”, lamentou.

O secretário Aluildo José ainda não realizou um balanço dos prejuízos, mas garantiu que, durante a suspensão dos atendimentos na unidade fluvial, as comunidades não ficarão desassistida. “Temos um posto de saúde a menos de 500 metros e realizaremos atendimentos a cada 15 dias nas escolas da região”, concluiu.

A expectativa é que, em breve, a unidade fluvial retome suas atividades, garantindo o acesso à saúde para as famílias que dependem desse serviço essencial.

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